sábado, 16 de abril de 2011

Literatura em 140 caracteres

Todo leitor que tem twitter sabe dizer como é difícil às vezes expressar num único tweet o que você quer falar. Todos já passaram por isso. Alguns fizeram disso, inclusive, um diferencial. É o caso de Fabrício Carpinejar (@CARPINEJAR), que posta no seu twitter basicamente algo que poderíamos chamar de frases de efeito, ou de Marcelino Freire (@MarcelinoFreire), que produz microcontos.
Então há algumas semanas nos propusemos a fazer uma brincadeira: resumir algumas obras literárias (clássicas ou não) em 140 caracteres. O resultado você confere logo abaixo. E lançamos o desafio: tente adivinhar os livros que resumimos (e resuma você também algum).



Estudante pobre pega empréstimo, mas não tem como pagar e mata a credora. Fica o resto do tempo se culpando e acaba fodido na Sibéria.

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Jagunço quer pegar o outro jagunço, que é meio esquisito. Sertão, sertão, sertão. Um monte de gente morre. No fim o jagunço esquisito era mulher.

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Do nada todo mundo fica cego, menos uma lá. Os ceguinhos brigam por comida. Do nada todo mundo volta a enxergar. Tudo isso sem pontuação.

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A prova de que velho também pensa em sexo, que a bunda é engraçada e que setembro rima com membro.

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Pseudo-escritor conhece uma velha japonesa muito doida e vai pro Japão atrás de um ator viado. Depois descobre que a japa era meio mentirosa.

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Jogador de futebol retardado se masturba o dia inteiro e vai jogar na Alemanha. Vira terrorista pra comer as 72 virgens do paraíso. Mas não.

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Cara leva chifre da mulher, vai morar com o pai e começa a receber uns pacotes nonsense. Não entende o heir's pistol e enlouquece.

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Cara amarela na hora da porrada e amigo morre. Anos depois resolve bater nums moleques pra se redimir. E ia escalar uma montanha, mas desistiu.

segunda-feira, 4 de abril de 2011



Poesia, música, diversão, arte, conversas, discos de vinil, microfone aberto, cervejas, encontros e desencontros poéticos: o Eco está de volta, entrando em seu quarto ano de agitação da cena poética da cidade.
O foco continua sendo a produção e divulgação da poesia autoral. Mas a composição do elenco desse primeiro Eco de 2011 destaca também o intercâmbio constante e necessário entre a literatura e outras artes: no dia 07 de abril estarão no palco do Mezcla o poeta e músico Knorr, a escritora e musicista Juliana Stanzani e a atriz e poeta Raphaela Ramos.
Depois das leituras do elenco de convidados, rola o tão amado e esperado microfone aberto. E a já clássica trilha sonora por conta das pickups de Pedro Paiva.
Não se esqueça que a entrada é franca e que seremos pontuais.
Convide seus amigos, ajude a divulgar o Eco e - o mais importante - apareça por lá!