Lucas Viriato é poeta - publicou Memórias indianas (Ibis Libris, 2007), Retorno ao Oriente (7Letras, 2008) e Contos de Mary Blaigdfield, a mulher que não queria falar sobre o Kentucky - e outras histórias (7Letras, 2010) - e editor do jornal Plástico Bolha.

Diego Grando é poeta, autor de Desencantado carrossel (Não Editora, 2008) e Palavra Paris (Não Editora, 2011)

“Eu poderia escolher uma infinidade de bons poetas, como Drummond ou Bandeira. Mas a minha relação com o Augusto dos Anjos vai além do texto... A minha adolescência não foi diferente de nenhuma outra, sofri bastante, como todos. Entretanto eu gostava de poesia, meus amigos não. Encontrei nos versos de Augusto dos Anjos inspiração e compreensão. Naquela época, há 10 anos, eu achava que poesia era, somente, se encontrar nas palavras de outrem. Além disso, eu me senti muito feliz, de com 12, 13 anos, “descobrir” um poeta e não simplesmente estudá-lo nas aulas de literatura. Escolhi esse por conta do verso mais me marcou naquela época: “Ser homem! Escapar de ser aborto!”. Era muito difícil explicar porque eu gostava tanto, pois todos se baseavam pelo lado raso da significação. Depois de Augusto dos Anjos conheci muitas coisas, mas sem dúvida minha admiração continua.”
Anelise Freitas é poeta e seu primeiro livro, Vaca contemplativa em terreno baldio, sai mês que vem. Enquanto isso ela mantém o blog com o mesmo nome.
[Esse é apenas o primeiro trecho do poema escolhido pela Anelise, que pode ser lido na íntegra aqui]